quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Hoje somos o pior time do mundo, mas não perdemos a Libertadores", diz Ceni

Após mais uma má atuação do São Paulo e o empate por 1 a 1 com o Grêmio Prudente, o capitão Rogério Ceni fez valer o posto de líder do grupo, assumiu que a equipe está em má fase e foi duro na crítica ao time.

“Estamos mal. Hoje somos o pior time do mundo, mas ainda não perdemos na quarta-feira", decretou, enfatizando o fato de que o principal está por vir: os confrontos com o Internacional, pelas semifinais da Copa Libertadores (o primeiro acontece no dia 28, no Beira-Rio).

Apesar da má-fase são-paulina, o capitão de 37 anos demonstrou confiança para que a reação ocorra no torneio continental. “O poder de concentração desse time em momentos importantes é onde me apego. Se o Inter quiser ir para a final, terá de passar pela gente.”

Para Ceni, a força da torcida deverá ser fundamental para empurrar a equipe de volta ao bom futebol e às vitórias. “É a esperança que tenho. Qual outra posso ter? Se eu disser que estamos escondendo o jogo para a outra quarta, estarei mentindo. É onde a gente se apega, no fator casa cheia, pressão da torcida e que o time responda da melhor forma”.

O goleiro admitiu que o Internacional, que conseguiu a liberação para inscrever Renan, Tinga e Sóbis como reforços para as semifinais da Libertadores, será apontado como favorito para chegar à final. “Não podemos tapar o sol com a peneira. Eles ganharam três jogos e devem ser considerados favoritos por todos. Contrataram três jogadores e jogam a primeira em casa”, analisou Ceni.

Aproveitou a ocasião para criticar a CBF. “O Ricardo Teixeira pegou avião, falou com o (Joseph) Blatter e conseguiu abrir a janela”, disse, citando o fato de a janela de transferências ter sido antecipada em benefício ao rival gaúcho.

Quando perguntado sobre o trabalho de Ricardo Gomes, que balança no cargo, Rogério Ceni assumiu para o grupo a responsabilidade pelos maus resultados: “Não é o trabalho dele que é questionado. É o do São Paulo, de todos nós jogadores, do técnico, todos. O trabalho do Ricardo é o meu, é o do Miranda, Alex, Rodrigo Souto, Washington, Fernandão, Dagoberto... Não temos um time fora de série, mas com condições de render mais”, analisou o capitão.

Fonte: Uol

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