Camisa 1 diz que time precisa melhorar seu poder de marcação e também reclama do juiz Roberto Pereira Pires, que deu pouco tempo de acréscimo
A derrota para o Botafogo por 2 a 1 voltou a expor as fragilidades do São Paulo na temporada 2011. Na saída do gramado do estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, o goleiro e capitão Rogério Ceni disse que o time lutou muito no segundo tempo e até merecia um resultado melhor. Mas que precisa ser mais regular durante os 90 minutos.(Reveja ao lado os gols da partida realizada no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto)
- Nosso primeiro tempo foi horrível, jogamos mal. Está faltando competência, não estamos conseguindo ser superiores ao adversário. No segundo gol do Botafogo, é só reparar que a bola vai para um lado, volta e nós apenas ficamos cercando. Isso é raro no futebol de hoje. Precisa desarmar mais, ter mais força na marcação. Nosso primeiro tempo foi sofrível. Melhoramos no segundo tempo, criamos chance, mas o goleiro deles fez ótimas defesas – ressaltou o camisa 1.
Ceni até isentou o técnico Paulo César Carpegiani, que mudou o esquema tático da equipe em relação ao duelo da última quinta-feira, contra o Linense. Ao ser questionado se isso não pode ter afetado o entrosamento da equipe, o goleiro disse que o treinador está fazendo isso porque o elenco tem claras deficiências.
- O Paulo está experimentando, tentando. Se você tira o Jean da lateral-direita, fica um problema lá atrás. No primeiro tempo, o Luiz Eduardo (zagueiro) jogou por aquele setor, mas não foi uma vez ao ataque, até porque não é a dele. Se você tira o Jean do seu lugar e o coloca na lateral, o time perde força no meio. Não temos lateral-direito e, quando se tenta alguma improvisação, não dá certo. Mas acredito que as coisas vão melhorar, já que temos jogadores que vão chegar – afirmou o defensor, referindo-se aos garotos da seleção sub-20 e ao zagueiro Rhodolfo, que veio do Atlético-PR e que começará a treinar nesta terça-feira com os seus novos companheiros.
O goleiro também criticou a atuação de Roberto Pereira Pires, que comandou a partida realizada neste domingo, no interior paulista. Assim que a partida acabou, ele deixou a meta e foi até o meio campo para reclamar sobre a falta de critério do juiz, que deu apenas quatro minutos de acréscimo.
- Após cada defesa, o goleiro deles (Julio Cesar) ficou dois minutos caído no chão. Ainda tivemos seis alterações. E ele deu quatro minutos de acréscimo? Além do mais, ele marcou 65 faltas, o jogo não andou aqui. E foi a primeira vez que isso aconteceu no Campeonato Paulista. Todos os outros juízes deixaram a bola correr – lamentou.
Globoesporte
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