
Por Luis Gustavo Queiroga
No lançamento do DVD “Rogér100 Ceni – goleiro & artilheiro”, o Jornalismo FC entrevistou Willy Biondani e André Plihal, responsáveis pela direção e codireção do filme respectivamente. As filmagens deram início em fevereiro desse ano e o diretor admitiu a incerteza de quanto tempo seria necessário para ser concretizado o documentário, até chegar a marca de cem gols do maior goleiro-artilheiro da história do futebol:
- A gente começou a trabalhar nesse DVD em fevereiro desse ano. Então a gente não sabia quando ia ser o centésimo gol e, portanto, fizemos um planejamento acreditando que seria contra o Corinthians e que aquele era um prazo estipulado para conseguir realizar o DVD.
Na visão de Biondani, o filme foi um verdadeiro resgate de documentos e gols, além da história de Rogério Ceni. Para o diretor, essa busca de informações só foi possível com a ajuda do jornalista André Plihal, que escreveu a biografia do goleiro há dois anos atrás:
- Fora essa parte que a gente captou, que fomos atrás do dia a dia do Rogério, jogos, ele dentro do campo, comportamento e tudo mais, a gente foi atrás da história do Rogério. E pra isso a gente contou com a colaboração do André Plihal, que é um cara que conhece muito bem o Rogério, já escreveu um livro junto com ele e é uma pessoa extremamente agradável de trabalhar. Ai a gente foi trocando figurinhas!
Biondani também comentou a respeito da marca inédita realizada por Rogério Ceni e, contrário à opinião do goleiro, acredita que ninguém irá superar esse feito na história do futebol:
- Um goleiro marcar um gol já é uma coisa fora do normal, para você chegar a uma marca de cem gols, de fato, é uma coisa única. Não sei se vai se repetir, o Rogério humildemente fala que pode sim, mas eu acredito que será muito difícil de se repetir, pois é um feito único.
Autor da biografia de Rogério Ceni lançada em 2009, André Plihal foi responsável pela codireção do documentário. Devido a esse trabalho e por ter um bom relacionamento com o goleiro, o jornalista foi convidado pelo São Paulo e diretores da BossaNovaFilms para produzir o filme:
- São experiências que têm pontos em comum e, por outro lado, completamente diferentes, distintas. O livro dá até mais trabalho, a gente gravou doze ou treze horas de conversa e dai é preciso extrair por tópicos as coisas mais interessantes. O filme é uma coisa que você depende de muita mais gente, tem muito mais gente envolvida no projeto.
Plihal demonstrou muita felicidade por ter participado de um projeto muito importante para a história do futebol e comentou como essas experiências contribuíram para a sua carreira:
- Acho que nos dois casos, como foram para mim experiências inéditas, tanto no livro quanto no filme, eu sai um profissional melhor. Acho que houve crescimento nos dois lados, nos dois campos novos.
Foto: Vanessa Rodrigues/JornalismoFC
Jornalismo FC
Nenhum comentário:
Postar um comentário