Volante Denilson revela papo entre os atletas antes do treino desta quarta para tentar tirar o Tricolor da zona do rebaixamento do Brasileirão

A crise do São Paulo foi debatida pelos jogadores, antes do treino desta quarta-feira, no CT da Barra Funda. Sem a presença de Muricy Ramalho ou de qualquer outro integrante da comissão técnica, o grupo se reuniu para aparar arestas e tentar encontrar um caminho para tirar o time da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
O papo foi comandado pelo goleiro Rogério Ceni, líder do grupo. O capitão, que deve anunciar a aposentadoria no fim do ano, destacou a necessidade de uma reação imediata para não ver o Tricolor jogar a Série B pela primeira vez em sua história.
– O Rogério passou o que tinha de passar. Logo ele estará se aposentando. Precisamos sair dessa situação e fazer com que o Rogério termine o ano bem, e não rebaixado. Não é um ano que vai manchar a história dele no futebol. Temos um turno para reverter essa situação. Tenho 100% de certeza que vamos sair dessa situação – afirmou o volante Denilson (veja no vídeo acima).
A imprensa não teve acesso ao encontro dos jogadores no gramado. Em seguida, foi a vez de o técnico Muricy Ramalho falar rapidamente com eles e comandar um trabalho tático, também com portões fechados para os jornalistas. A escalação para pegar a Ponte Preta, nesta quinta-feira, às 21h, no Morumbi, não foi divulgada. Clique aqui e veja o time provável.
– Foi uma conversa com todos os jogadores. Muitas vezes, as pessoas acham que nós não nos empenhamos ou não nos importamos com a situação. É um momento que incomoda muito. Não podemos sair de casa para fazer nada. Às vezes, quero sair para jantar com minha mulher e não posso porque pode acontecer alguma coisa ou alguém falar alguma gracinha – ressaltou Denilson.
A liderança de Ceni perante o grupo, aliás, virou motivo de críticas do técnico Ney Franco pouco depois de ser demitido. Segundo o treinador, o goleiro tem muita influência no clube, o que teria minado a passagem dele pelo Morumbi nesta temporada.
– Rogério é nosso líder, um jogador que tem uma personalidade muito forte, mas sempre com respeito aos profissionais. Quando era para bater pênalti, foi bater. Quando não tinha de ir, não foi. Não acredito nessas coisas. Não temos de ficar escutando o que dizem. O momento é de se fechar em busca do nosso objetivo - disse o volante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário