Técnico do Vitória lembra passagem pelo tricolor paulista e fala que eliminação da Libertadores e problemas políticos provocaram sua saída

O técnico do Vitória Ney Franco voltou a rechaçar a influência de Rogério Ceni na sua saída do comando do São Paulo. No "Arena SporTV" desta quarta, Ney disse que a má campanha na Libertadores e a turbulência política dentro do clube foram os fatores que mais influenciaram seu desgaste e aceleraram sua saída da equipe do Morumbi (assista ao vídeo).
- Acho que o Rogério Ceni não influenciou diretamente na minha saída...os resultados, sim. Eu tive um ano à frente do São Paulo, os primeiros seis ou sete meses com trabalho bem consolidado em que tivemos resultados positivos e tudo correu bem. Na realidade não fomos bem na Copa Libertadores, a equipe tinha um potencial para fazer uma competição melhor, passamos da primeira fase de forma apertada e pegamos logo o Atlético Mineiro, que estava num momento muito bom, enquanto nós estavamos ainda um pouco indefinidos na forma de jogar, tanto no plano tático quanto técnico - disse o técnico, hoje no comando do Vitória.
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A classificação difícil e a consequente eliminação da Taça Libertadores nas oitavas de final foi o estopim para que os problemas ficassem mais latentes e as pressões aumentassem dentro do clube.
- Após essa eliminação começaram vários problemas, não só no elenco, mas em torno do nosso trabalho. Cobrança da torcida e de diretores, a gente sabe que o São Paulo entrou muito cedo no processo político, e começamos a ter vários problemas internos de ordem política. Então a soma desse aspectos negativos fez com que o resultados não viessem. Mesmo assim quando saí do São Paulo o clube estava em quinto colocado no campeonato brasileiro com possibilidade de sucesso - disse o treinador.
Passado um tempo de sua saída do tricolor paulista, até o próprio Ney Franco concorda que sua substiuição aconteceu no momento correto e que seu trabalho já não estava dando os frutos esperados.
- Eu e a diretoria percebemos que a gente perdeu o comando em determinado momento do trabalho. Por isso a troca, no meu caso especifico, foi a atitude certa da diretoria e teve o meu consentimento também. Não teve nenhum problema comigo, então foram vários os apectos que fizeram com que o trabalho não desse certo e eu tenho a minha parcela de erros também - finalizou Ney.
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