Goleiro revela que faz sete horas de tratamento por dia e que ficou um pouco mais animado nesta segunda - ele corre para tentar enfrentar o Goiás no domingo
Rogério Ceni se esforça, mas retorno é improvável (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)
Rogério Ceni tem feito de tudo, mas são poucas as chances de ele estar em campo na partida do São Paulo no próximo domingo contra o Goiás, às 17h (horário de Brasília), pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
O atleta, que machucou o tornozelo direito no dia 28 de outubro, faz tratamento em três períodos no Reffis do CT da Barra Funda e ainda sofre muito com as dores, tanto que não consegue nem correr na esteira ergométrica.
Nesta segunda-feira, o inchaço no local diminuiu, mas ele mostra muita preocupação. Até porque, para jogar, é preciso ter uma condição que não atrapalhe a equipe.
– Até ontem, diria que a chance de jogar era praticamente zero, mas hoje me animei pelo que vi (tornozelo menos inchado). Mas o problema é que você tem de voltar, ganhar ritmo de jogo. Estou há 32 dias parado, sem trabalhar com bola no campo, não consigo nem correr na esteira porque com o impacto sinto muita dor. Tenho que saber que tenho a responsabilidade de não comprometer um sistema todo. Tenho que ter uma mínima condição de jogo, assim como foi contra o Ceará (jogo pela Copa do Brasil). Caso contrário, ficarei na torcida – afirmou o jogador, em entrevista ao jornal Lance.
O defensor são-paulino contou com tem sido a sua rotina no Reffis em busca da recuperação.
– Eu tento viver o dia a dia. Fico transtornado na fisioterapia, são sete horas por dia. Quando tento voltar, dói demais. Na semana do jogo contra o Atlético-MG, tentei treinar e não consegui e isso te deixa frustrado. A lesão vai demorando, você não cria uma perspectiva de melhora em dois ou três dias. Hoje (segunda) é o dia que me sinto melhor, o tornozelo não amanheceu tão inchado. Gostaria de estar em campo atuando – ressaltou.
Mesmo que não possa enfrentar o Goiás, o camisa 1 disse que está à disposição do clube para viajar a Goiânia e ajudar os companheiros na parte motivacional.
– Viajaria sem problema nenhum. Quero tentar ajudar, se é que vai ajudar de alguma maneira. Quero aproveitar ao máximo possível, sexta foi minha última concentração no CT. A gente aproveita a concentração para conversar bastante. É bom porque você cria vínculos, há uma cumplicidade que leva para o jogo também – disse.
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