Rogério Ceni adotou um tom otimista e palavras fortes na véspera do duelo com o Internacional que, além de valer vaga na final da Copa Libertadores, garante participação no Mundial da Fifa, em dezembro. O capitão do time tricolor pediu dedicação máxima e convocou seus companheiros a fazerem história com uma vitória por dois gols de diferença – ou nos pênaltis, caso a partida termine 1 a 0.
Questionado sobre a possibilidade de ir ao Mundial já nesta quinta, já que o outro finalista é mexicano e não pode representar o futebol sul-americano nos Emirados Árabes, Ceni disse que isso não muda a postura da equipe.
“A gente tinha que ganhar do Inter de qualquer jeito, e a situação continua igual. O que muda é um prêmio maior, um prêmio antecipado de estar no Mundial, mas a necessidade de se classificar continua a mesma”, observou o veterano de 37 anos, na noite desta quarta-feira.
“A vaga no Mundial não altera o comportamento. A classificação vai passar pelo nosso trabalho, pelo orgulho, pela dedicação que tem que existir, pelas nossas famílias, pelos filhos que cobram: ‘pai, o São Paulo vai ganhar?’. Quero ganhar por mim, pelos torcedores, pela camisa que visto há 20 anos. Amanhã [quinta] temos de fazer história, de uma maneira ou de outra”, acrescentou.
O camisa 1 mais uma vez criticou a apresentação são-paulina na última quarta-feira, no Beira-Rio, na derrota por 1 a 0 no jogo de ida.
“Fico mais irritado porque tenho posição privilegiada, às vezes o meu companheiro não vê da mesma forma. Esse time se mostrou extremamente competitivo e dedicado contra o Cruzeiro [nas quartas] e naquele jogo que sofremos contra o time do Peru [nas oitavas]. Acredito muito na dedicação de todos, para fazer tudo da forma correta. Se a bola vai entrar ou não, não sei. Temos de criar, não como aconteceu em Porto Alegre, quando não criamos para colocar a bola para dentro”, enfatizou Ceni.
Ele também elogiou o adversário. “Será uma grande prova de fogo pra gente”, decretou.
Fonte: UOL Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário