O fã de hoje é o Eduardo Pereira, de 29 anos, que mora em São Bernardo do Campo, em São Paulo e gravou no corpo sua admiração pelo ídolo.
Dudu, como ele é chamado, nasceu no dia de uma partida histórica, São Paulo 3 x 2 Botafogo-RJ, de virada com um golaço de Eweton, no Brasileiro de 1981.
“Todos nós nascemos corinthianos... Banguela, careca e analfabeto... Brincadeiras aparte, eu já nasci são paulino!”Contou pra gente que é filho de pai e mãe corintianos, mas seus 21 tios torcem pelo Maior do Mundo. Como quase todo garoto brasileiro, Dudu tinha o sonho de ser jogador de futebol, e cresceu acompanhando, em suas palavras, o fantástico time do mestre Telê e do terror do Morumbi, Raí. Então não tinha como torcer pra outro time!
“Lembro me que em 1993, alguns primos e amigos comemoravam o fim da fila de quase 20 anos do palmeiras e eu já era Bi Campeão Mundial, Tri Brasileiro e vários Paulistas”Na época, ele achava impossível alguém substituir nosso grande Zetti, mas em 15 de fevereiro de 1997, sua opinião mudou e então surgiu uma admiração pelo Rogério Ceni.
“Meu time tinha um goleiro artilheiro!!!”Eduardo contou que saiu chorando do Morumbi na partida entre São Paulo e Rosário Central(ARG), pela Libertadores de 2004, e isso fez triplicar a admiração que ele tinha pelo Rogério. (Veja aqui o vídeo da partida)
Ele tem na perna uma tatuagem em homenagem ao Rogério Ceni e conta que sempre quis fazer uma, mas não de dragão, carpa, índios ou bichos, queria sobre o São Paulo, e segundo ele, “nada mais justo que homenagear o maior ídolo da história”, que após pesquisar, escolheu um símbolo qual acha fantástico:
Seu primeiro encontro com o Rogério foi no lançamento do ‘Maioridade Penal’, mas ainda não tinha feito a tatoo, e devido a grande quantidade de pessoas, conseguiu um autógrafo e uma foto apenas.
Assim que a fez, mandou uma carta ao CCT e um email para a assessoria do capitão, que o levou ao jogo contra o Avaí para reencontra-lo.
“Como tínhamos perdido o jogo, o capitão estava muito bravo com a derrota e com razão, mas mesmo assim me recebeu e me deu um grande abraço, que pra mim já valeu por tudo”Para quem quer fazer uma tatuagem ele deixa uma dica: Escolha bem o desenho que vai fazer e não se empolgue, porque não sai nunca mais!
Eduardo faz parte de um grupo de estudo chamado MEMOFUT, que cuida da memória e literatura do futebol, se reunem uma vez por mês no museu de futebol do Pacaembu. No qual é um representante do tricolor nos encontros.
Também é colecionador de revistas e livros relacionados ao futebol e principalmente ao SPFC, seu arcevo é bem grande, e quem quiser trocar ou vender, mande no email dudupereira@hotmail.com! E siga no twitter: @pereiradudu
“Eu tenho uma história com o São Paulo, sou um torcedor fanático mesmo, vou sempre ao Morumbi e esse é meu estilo de vida.”Espero que tenham gostado do História de Fã de hoje, e se você tem uma história como a do Dudu, entre em contato conosco via Twitter, Orkut ou e-mail e você pode ser o próximo, será um prazer!
Confira também a primeira história: Aline Morais, a baiana que virou goleira
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