Paulo César Carpegiani faz parte da história dos gols de Rogério Ceni. Afinal, em sua primeira passagem pelo Tricolor, em 1999, o treinador derrubou o veto de seu antecessor, Mário Sérgio, que havia proibido o goleiro de cobrar faltas.
“Quando cheguei, sem citar nomes de antecessor, o Rogério estava proibido de bater faltas, mas eu o incentivei. Não posso privar uma característica do jogador, tem que tirar tudo o que ele tem de bom. Não é fácil chegar a esse número. É uma marca bastante considerável se tratando de goleiro”, comentou.
O primeiro gol de Rogério Ceni foi em 1997, sob o comando de Muricy Ramalho. Logo no início do ano seguinte, Ceni marcou também três gols, mas, no fim da temporada, o clube passou a ser comandado por Mário Sérgio, que o proibiu de bater faltas e pênaltis.
O veto durou pouco tempo, já que Carpegiani assumiu a equipe em 1999 e liberou o arqueiro a se arriscar nas batidas na frente. Segundo as contas do São Paulo, Rogério Ceni já marcou 96 gols na carreira (dois a menos que os reconhecidos pela Fifa). O treinador torce para que o goleiro atinja o 100 em breve.
“O Rogério é bastante maduro, um grande líder do grupo. Ele merece tudo isso. Quando tem essa qualidade, você tem que incentivar o jogador”, comentou.
O elenco também está embalado para ajudar o capitão. O garoto Marlos, que atuará no ataque diante do São Bernardo, manifestou sua torcida pelo goleiro, mas negou a intenção de ?cavar’ faltas perto da área.
“Nós sabemos que o Rogério é um especialista. Sempre que sai falta perto da área, ficamos confiantes de que ele vai fazer o gol. Mas não ficamos perto da área para sofrer falta, e sim para buscar o gol”, concluiu.
Placar
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